sexta-feira

No fim do século XV, um velho mestre flamengo (Van Huys) introduz num dos seus quadros, sob a forma de uma partida de xadrez, a chave de um segredo que poderia ter mudado a história da Europa. Cinco séculos depois, uma jovem restauradora de obras de arte (Júlia), um antiquário homossexual (César) e um excêntrico jogador de xadrez (Muñoz) conjugam os seus esforços para tentar resolver o enigma. A investigação conduzi-lo-á através de uma apaixonante pesquisa na qual os lances do jogo irão abrindo as portas de um mistério que acabará por envolver todos os seus protagonistas.
Na minha opinião, o final foi tão surpreendente que chegou a ser um pouco rebuscado. Tanto é assim que o último capítulo é inteiramente dedicado a explicar o porquê, o como e o quando do(a) assassino(a). É só isto que tenho a criticar no livro. Apesar disto, a teia de intrigas e o enredo estão muito em conseguidos.
(8 de Dezembro de 2006)