sexta-feira


"Em Não Perturbem os Sonhos, o leitor assiste à história de uma família que se vê condenada a reviver inexoravelmente o passado da família Desmond que também habitou em Mulberry House, Hampton, mas em 1938. Nesta altura um temível furacão abateu-se sobre a região e, na manhã seguinte, os que forçaram a entrada, viram o sangrento espectáculo do que restava da familia Desmond.
Agora estamos em 1976 e o casal Bradley, Stacey e Richard - dois adolescentes sequiosos de vida sexual - a pequena Lissi e Anny Cullum, estudante universotária, preparam-se para gozar umas férias felizes na casa de Mulberry House.
Não perturbem os sonhos é, assim, um romance de suspense, violência e horror, incesto e violação, que conduz os leitores, de forma sinuosa e rápida, para os caminhos de um climax raramente atingido..."
(30 de Março de 2007)

"A história de uma grande paixão em tempo de guerra.
Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.
Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.
O Capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria noite de boleto, ao prender o olhar numa bela francesa de olhos verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo perto de Armentières. Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre eles nasceu uma atracção irresistível.
Mas o seu amor iria enfrentar um duro teste. O Alto Comando alemão, reunido em segredo em Mons, decidiu que chegara a hora de lançar a grande ofensiva para derrotar os aliados e ganhar a guerra, e escolheu o vale do Lys como palco do ataque final. À sua espera, ignorando o terrível cataclismo prestes a desabar sobre si, estava o Corpo Expedicionário Português.
Decorrendo durante a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, A Filha do Capitão conta-nos a inesquecível aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português e uma bonita francesa. Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino.
Com esta obra inesquecível, o grande romance está de volta às letras portuguesas."

In www.gradiva.pt

É a história de um português no início do século XX, com todos os percalços e desenganos da vida de um jovem daquela época. Até ao momento em que, através da lábia e mentiras de uma dita 'senhora', Afonso (a personagem principal) dá-se consigo no palco trágico da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial. É a partir daí que surge "(...) a comovente história de uma paixão impossível entre um oficial português e uma baronesa francesa."

Gostei bastante de ler este livro, apesar de haver certos momentos em que tive de 'me empurrar' a ler a história toda e sem avançar nada. É uma ´história bela, bem contextualizada embora o autor, por vezes, comece a falar de outros assuntos (Freud, psicanálise, Pasteur,...) e se 'perca' da história que está a contar.

(23/03/2007)

domingo

"Florença. Uma magnífica casa nas colinas serve de cenário para um sonho que, subitamente, se transformará em pesadelo... Nesse refúgio de tranquilidade, as violentas emoções do passado são momentaneamente eclipsadas e Mary Panton pode encarar calmamente as perspectivas do seu segundo casamento com Sir Edgar Swift — que ela admira e respeita, mas não ama. Um simples acto de compaixão, o desejo de proporcionar alguma beleza à vida atribulada e infeliz de um jovem refugiado, vai no entanto dar início a um pesadelo de violência que destruirá a ténue serenidade de Mary. Intuitivamente, ela vai confiar na ajuda e compreensão de Rowley Flint, um estranho de reputação mais que duvidosa. E compreenderá com ele que rejeitar o amor, mesmo com todos os seus múltiplos riscos, é rejeitar a própria vida.

Escrito com a simplicidade das grandes obras literárias, Paixão em Florença é um exemplo perfeito da genialidade de Somerset Maugham."

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Este pequeno livro é bastante completo, o que me surpreendeu! Pensava que ia ler uma simples história de amor, mas de simples não tem nada. São 120 páginas ricas em conflitos(sentimentais/amorosos, sociais,...).
(11 de Março de 2007)

sábado

"Em Vinho Mágico a história é-nos contada por uma garrafa de Fleurie 1962, um vinho vivo e tagarela, alegre e um pouco impertinente, com um acentuado sabor a amoras.

Jay Mackintosh, em tempos um escritor de sucesso, encontra-se em crise, leva uma vida sem sentido e entrega-se à bebida. Até ao dia em que abandona Londres e se instala em França, na aldeia de Lansquenet (a mesma aldeia que serviu de cenário a Chocolate, o primeiro romance de Joanne Harris). A partir daí a sua vida vai modificar-se, nomeadamente por acção da solitária Marise (que esconde um terrível segredo por detrás das persianas fechadas) e das recordações de Joe, um velho muito especial que conheceu na infância e que lhe ofereceu precisamente essa garrafa de propriedades invulgares e misteriosas... "

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No início sentia-me um pouco 'perdida' na leitura, sem saber para onde a autora me levava ou em que direcção o romance se dirigia. Isto porque, nos primeiros capítulos, este livro revela-se uma viagem inconstante e irregular entre o passado eo presente, entre Londres e Pog Hill, depois entre Lansquenet e Pog Hill.
Mas ao percorrer as páginas o interesse foi despertando devido aos muitos mistérios que várias personagens traziam consigo- O velho Joe (Porque desaparecera? Para onde tinha ido tão subitamente e porquê?); Jay (O que acontecera afinal de tão fatídico naquele último Verão em Nether Edge?); Mireille (Contaria a verdade sobre o que realmente aconteceu ou teria mais a esconder e distorcer do que o que revelava?) e por fim Marise (O que esconderia ela de tão grave a fim de se torna uma reclusa na sua própria quinta e se recusar a falar com qualquer pessoa da aldeia?).

Uma leitura que valeu a pena insistir e da qual só tenho a dizer bem!
(9 de Março de 2007)