"Corre o ano de 1672. Cornélio Van Baerle recebe uma carta de Haia do seu padrinho Cornélio de Witt pedindo-lhe que destrua alguns documentos comprometedores. De Witt, republicano, é opositor de Guilherme de Orange – o Staat Houder – e, ao sair da prisão, é morto pelos partidários da monarquia. Cornélio Van Baerle é um promissor botânico, desconhecendo que o seu saber é motivo da profunda inveja de um tal Isaac Boxtel, seu vizinho e concorrente profissional. É aberto um concurso para premiar o cientista que consiga produzir uma tulipa negra. Van Baerle consegue produzir bolbos negros mas, denunciado por Boxtel às autoridades por envolvimento em actividades contra a casa de Orange, é encarcerado, levando para a prisão os bolbos. Na prisão, graças ao carcereiro e à sua bela filha, consegue a comutação da pena a que havia sido condenado, bem como participar no concurso. Depois de mil peripécias, tipicamente dumasianas, o bem triunfa em todo o esplendor."
(2 de Janeiro de 2007)
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