sexta-feira

"Unanimemente considerado um dos mestres actuais do policial, Ken Follett tem a capacidade única de, a cada novo romance, reinventar o próprio thriller injectando-lhe novas e sempre elevadas doses de originalidade, de suspense e de uma inquebrantável impetuosidade literária.
Em "A Ameaça" somos fustigados pelos ventos gélidos do Norte da Escócia em plena véspera de Natal, e pelos inquietantes golpes narrativos de um enredo tempestuoso e surpreendente.
Um poderoso agente antiviral desaparece misteriosamente das instalações da Oxenford Medical, uma empresa farmacêutica que está a desenvolver um antivírus para uma das mais perigosas variedades do Ébola.
Quem o poderá ter roubado? E com que obscuras intenções? Toni Gallo, responsável pela segurança da empresa, está profundamente consciente do valor incalculável daquela fórmula secreta... e da terrível ameaça que o seu desaparecimento pode significar.
Tem então início uma vertiginosa corrida contra o tempo, mas o que Toni, Stanley Oxenford, o director da empresa, e a própria polícia vão encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios… Traições, violência, heroísmo e paixão num thriller absolutamente brilhante."
------------------------------******--------------------------------
Do início e até à página 196 (mais de metade do livro) a leitura foi um pouco lenta e muito irritante por causa dos inúmeros erros sintácticos que a tradução tem. Especialmente um erro sintáctico que se repetiu muitas vezes: a substituição de vírgulas por um travessão.
Exemplo: (Excerto da página 195) "(...) Tinha ficado horrorizado ao ver Daisy agredir Susan. Mas isto era mil vezes pior - e Kit não podia fazer nada."
Além de um ou outro erro de tradução, por exemplo: (Excerto da página 127) "(...) As massagens levar-lhe-iam as mágoas; o suor na sauna libertá-la-ia das toxinas; pintaria as unhas, cortaria o cabelo e arranjaria as pestanas."
Ultrapassando todos estes erros de natureza diversa, tenho a dizer que este é um bom triller com muita acção e suspense! A história está muito bem desenvolvida pois somos facilmente absorvidos pela espiral de tensão, acção, suspense e constantes viravoltas finais. Um livro muito bom mas que perde bastante com este mau trabalho da editora portuguesa. É uma pena!
(9 de Agosto de 2007)

1 comentário:

anaaaatchim! disse...

Li este livro já à bastante tempo, foi o 1º e único que li de Ken Follet até hoje - apesar de ter mais ali na estante à espera de tempo de leitura...
Também gostei bastante, apesar de já não me lembrar muito bem, recordo-me que achei o final um pouco fraco...
Os tais erros de que falas, sinceramente, acho que me passaram ao lado *blush*
Muito honestamente até hoje só houve um livro que me irritou MESMO a nível de tradução que foi o Pânico de Jeff Abbot (a do Medo do mesmo autor, também é mázita, mas um bastante melhor)