Malásia, final dos anos trinta: A história de um homem, contada por três olhares diferentes: o filho, a mulher e o melhor amigo…
A busca da verdade sobre o seu carácter, integridade e heroicidade.
A Fábrica das Sedas é a loja de têxteis gerida por Johnny Lim, um camponês de nacionalidade chinesa que vive na Malásia rural, na primeira metade do século vinte. É a estrutura mais imponente da região, e aos olhos dos habitantes do Vale Kinta, Johnny Lim é um herói – um comunista que lutou contra os Japoneses quando estes invadiram o país, disposto a sacrificar a vida pelo bem do seu povo. Mas para Jasper, o filho, Johnny é um vigarista e um colaborador que traiu o povo que fingia servir e a Fábrica das Sedas não passa de uma fachada para os seus negócios ilegais.
A Fábrica das Sedas é a loja de têxteis gerida por Johnny Lim, um camponês de nacionalidade chinesa que vive na Malásia rural, na primeira metade do século vinte. É a estrutura mais imponente da região, e aos olhos dos habitantes do Vale Kinta, Johnny Lim é um herói – um comunista que lutou contra os Japoneses quando estes invadiram o país, disposto a sacrificar a vida pelo bem do seu povo. Mas para Jasper, o filho, Johnny é um vigarista e um colaborador que traiu o povo que fingia servir e a Fábrica das Sedas não passa de uma fachada para os seus negócios ilegais.
Centrando-se em Johnny a partir de três perspectivas – a do filho já adulto; da esposa, Snow, a mulher mais bela do Vale Kinta; e do seu melhor e único amigo, um inglês sem eira nem beira chamado Peter Wormwood – o romance revela a dificuldade de conhecer outro ser humano e como as suposições que fazemos dos outros determinam quem somos.
Joseph Conrad, Somerset Maugham e Anthony Burgess moldaram as percepções que temos da Malásia. Agora, com A Fábrica das Sedas, temos uma voz malaia autêntica que traça um novo mapa desta paisagem literária. Através do seu exame de um carácter envolvente, misterioso e grandioso, Tash Aw proporciona-nos um olhar requintadamente escrito para outra cultura num momento de crise.
Joseph Conrad, Somerset Maugham e Anthony Burgess moldaram as percepções que temos da Malásia. Agora, com A Fábrica das Sedas, temos uma voz malaia autêntica que traça um novo mapa desta paisagem literária. Através do seu exame de um carácter envolvente, misterioso e grandioso, Tash Aw proporciona-nos um olhar requintadamente escrito para outra cultura num momento de crise.
Outras Opiniões:
«Um encantador mosaico narrativo… uma escrita fascinante e de rara beleza… A história contada por Tash Aw é impiedosamente viciante e lúcida.»
The Times
«Tash Aw é uma das mais formidáveis e exóticas vozes a emergir na cena literária mundial nos últimos anos.»
Daily Mail
«Um grande livro escrito numa linguagem fluida. Apesar da complexidade da estrutura, a história é formidável e profundamente encantadora.»
The Evening Standart
«Um rico, delicado e intenso primeiro romance situado na Malásia… A força da escrita de Tas Aw está presente de uma forma subtilmente distinta nas três vozes da história. De leitura obrigatória.»
The Times Literary Supplemmet
«Um encantador mosaico narrativo… uma escrita fascinante e de rara beleza… A história contada por Tash Aw é impiedosamente viciante e lúcida.»
The Times
«Tash Aw é uma das mais formidáveis e exóticas vozes a emergir na cena literária mundial nos últimos anos.»
Daily Mail
«Um grande livro escrito numa linguagem fluida. Apesar da complexidade da estrutura, a história é formidável e profundamente encantadora.»
The Evening Standart
«Um rico, delicado e intenso primeiro romance situado na Malásia… A força da escrita de Tas Aw está presente de uma forma subtilmente distinta nas três vozes da história. De leitura obrigatória.»
The Times Literary Supplemmet
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Este livro possui uma beleza inaudita em termos de descrição de ambientes. Somos automaticamente transportados no tempo (primeira metade do século XX) e no espaço (Malásia), com uma facilidade tremenda.
A beleza deste livro consiste, para mim, na fácil visualização de ambientes sociais e naturais, personagens e mesmo estados psicológicos, enquanto lia.
Apesar de ter lido as primeiras 142 páginas (dedicadas ao frio e hábil relato do filho de Johnny, chamado Jasper) num ápice, a minha velocidade de leitura foi gradualmente diminuindo tal foi a mudança de escrita (testemunho de Jasper, o filho de Johnny, para o testemunho de Snow, a bela e enigmática mulher de Johnny) e, de certo modo, de foco do enredo. Passei da leitura das descrições das terríveis e temíveis peripécias da vida de Johnny para o relato de uma viagem ao desconhecido (uma busca de umas ilhas misteriosas que apenas aparecem devido à posição do sol, chamadas as 7 donzelas). É através deste relato que se passa da concentração de uma personagem - Johnny - para o enfoque na dinâmica de relações de todos os intervenientes desta viagem: Johnny, Snow, Peter, Frederick Honey e Kunichika Mamoru. O que no início parecia uma alegre e descontraída viagem revela-se numa deslocação de interesses e intrigas que, inevitavelmente, terão as suas consequências: a quase concretização de uma violação, uma morte que nas últimas páginas do livro se revela em assassínio e a eficácia de um ataque militar.
Um livro cuja mais valia é a evidência de que somos o que os outros pensam de nós. Pois como uma personagem disse: "A morte apaga todos os vestígios da vida que existiu em tempos, completamente e para sempre." E sendo que a morte apaga todos os vestígios da nossa vivência, o que fica de nós é a recordação de um falso EU na memória de outras pessoas. Permanecemos apenas nas memórias dos outros.
(28 de Setembro de 2007)
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