domingo

"Com imenso talento, subtileza e inteligência, Gao Xingjian percorre, nestes seis inesquecíveis contos, os lugares da infância, as alegrias simples do amor e da amizade, os dramas da rua e as tragédias vividas pela China. Sorrisos e lágrimas atravessam esta leitura, que nos deixa o belo e suave sabor da emoção. A revelação de um dos maiores escritores da actualidade. Prémio Nobel de Literatura"

"A vida é uma coisa estranha. Composta por fragmentos, momentos, lembranças, pessoas conhecidas e desconhecidas, tocamo-la mas raramente a compreendemos. Mas para quê compreendê-la? Por que não observá-la e contar as suas histórias? As histórias da vida..."
Por Diego Armés dos Santos
"Este livro não tem regras. Estas histórias não têm importância. Não existem por aqui heróis. Nem anti-heróis. Este livro contém beleza. Estes são alguns dos atributos que fazem de “Uma Cana de Pesca para o meu Avô” um objecto literário peculiar."
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Acabei de ler este livro e devo dizer que foi, na minha opinião, uma leitura um pouco decepcionante.
Este é um livro de 6 contos ("O templo"; "O acidente"; "A cãibra"; "Num parque"; "Uma cana de pesca para o meu avô" e "Instantâneos"), em que dos seis gostei de apenas dois.
O primeiro que me agradou foi "O Acidente". Lembrou-me muito dos chamados 'mirones' portugueses.
Este conto só veio tristemente evidenciar que a classe social 'mirones e companhia' é um fenómeno universal!
O segundo conto que gostei foi "A cãibra". Uma história simples de sobrevivência, em que essa mesma sobrevivência se une com uma luta contra a solidão.
(15 de Julho de 2007)

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